Unidades: 3 x 0.75 l
Região: Porto e Douro
A vindima 2017 fica na história da Quinta do Crasto como a vindima mais precoce de sempre. Um
inverno com níveis de chuva baixos e temperaturas amenas originaram que o ciclo vegetativo da
videira se iniciasse mais cedo do que o habitual. Os níveis de precipitação mantiveram-se baixos
durante todo o ciclo vegetativo da videira, levando a um stress hídrico moderado e a uma consequente
adaptação natural da videira a estas condições adversas. Iniciámos a vindima no dia 08 de
Agosto com as primeiras uvas brancas, decisão que se revelou muito importante pois conseguimos
os níveis de frescura e acidez natural que desejámos. No dia 18 de Agosto começámos a vindimar
uvas tintas provenientes da Quinta da Cabreira, no Douro Superior, onde temos a possibilidade de
regar, o que veio a verificar-se fundamental para manter as videiras a trabalharem de forma equilibrada,
originando assim uvas em perfeitas condições de maturação. No final de Agosto as temperaturas
nocturnas baixaram significativamente, o que veio ajudar a concluir da maturação da uva. A
vinda das noites frias e dos dias quentes originaram uvas em perfeito equilíbrio, pelo que iniciámos
a vindima das primeiras uvas tintas na Quinta do Crasto. Setembro continuou seco, permitindo que
a vindima decorresse da melhor forma. Terminamos a vindima também muito mais cedo que o
habitual, mais precisamente no dia 19 de Setembro. Como balanço geral 2017 foi um ano, de menor
produção onde as videiras apresentaram cachos mais pequenos e uvas de menor diâmetro, com
uma excelente concentração e uma óptima relação entre a película e a polpa. Um ano desafiante
para as equipas de viticultura e enologia, verificando-se fundamental não falhar na data certa de
vindima, optimizando ao máximo a qualidade. 2017 ficará certamente registado na história como
um ano de vinhos excepcionais.